sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Entrevista a Eduardo Brito- Candidato pelo PS

Eduardo Brito- Candidato pelo PS à Câmara da Guarda

Que motivos o levaram a candidatar-se à Câmara da Guarda?
Sempre entendi a política como serviço público. Afastado da vida política ativa desde 2009, o sentido de dever falou mais alto na altura de aceitar o desafio de ser candidato à Presidência da Câmara Municipal na atual conjuntura negativa que a capital de distrito vive. A Guarda definha a olhos vistos, perdendo população a um ritmo alucinante e vendo o seu tecido empresarial a enfraquecer de dia para dia. Na minha experiência autárquica, enfrentei um cenário semelhante e foi bem-sucedido. Também serei bem-sucedido na Guarda! 
Com uma localização excelente, principal porta de entrada da Europa por via terrestre, servida por dois bons eixos rodoviários e, em breve, também por dois eixos ferroviários, a verdade é que as estatísticas oficias dizem que a Guarda continua a perder importância económica e social quando comparada com as cidades vizinhas da sua dimensão. 
Tem sido um erro grave pensar que a projeção e a liderança de uma cidade com as ambições da Guarda se concretizam apenas pela realização de festas/eventos. Estas atividades têm o seu lado positivo mas quando são em excesso servem apenas para esconder os verdadeiros problemas. 
Sejamos claros: sem novas empresas, sem investimento em tecnologia e conhecimento, sem apoio forte ao empreendedorismo que atraia e fixe novos investidores, sem serviços públicos com dimensão em qualidade e em quantidade, por mais que se embeleze a cidade continuaremos a ver partir os nossos jovens e o futuro da Guarda estará seriamente comprometido. 

Que expectativas tem a nível dos resultados eleitorais?
O nosso objetivo é vencer as eleições de 1 de outubro, mas sabemos que essa decisão pertence aos Guardenses. 

Que projectos âncora tem para a Guarda?
No domínio do emprego, uma incubadora para apoiar novas iniciativas empresariais. 
Um fundo municipal de um milhão de euros para apoio à criação de novas empresas.
Construção no centro da cidade de um equipamento cientifico ligado ao estudo e alterações climáticas.
Uma parceria com o politécnico para captar novos alunos a nível nacional e internacional que torne a escola uma referência.
Centro nacional de investigação de investigação e promoção da agricultura biológica.
Plataforma ferroviária.
Transformar a Guarda numa cidade inteligente que atraia investimento nas áreas das novas tecnologias.

Na sua óptica, quais os principais problemas, os principais desafios que a Guarda enfrenta actualmente e no futuro?
Apesar da Guarda ter vários problemas, o principal é a sua capacidade para atraiar novos investimentos, quer seja na industria, nos serviços e no turismo. Esta é a nossa primeira prioridade.
Mas também precisamos reduzir significativamente os impostos municipais, a começar pelo IMI e preço da água.


Como vê a cultura na Guarda?
A Guarda tem feito um percurso interessante no domínio da afirmação cultural que é preciso diversificar ainda mais. E principalmente fomentar a capacidade criativa das instituições culturais da Guarda.

Rio Noéme. O que pensa fazer concretamente para resolver o problema da sua poluição?
O Rio Noéme e o Rio Diz que são o espelho da capacidade do executivo municipal do PSD são assuntos aos quais daremos total prioridade e são para resolver definitivamente nos primeiros dois anos de mandato. Uma cidade como a Guarda não pode conviver com situações de poluição desta natureza.

Vila Mendo que lhe diz? 
Exemplo de associativismo cultural e recreativo no seio de uma estrutura humana em aglomerado rural, factos de união e desenvolvimento local através de várias iniciativas culturais e recreativas, contribuindo para a divulgação das tradições locais e perpetuando a sua memória. Exemplo a seguir.

1 comentário:

Anónimo disse...

afinal há outro caminho.